Privatização trouxe sacrifícios aos brasileiros e lucros fantásticos a poucos, mostra Requião. Conforme o senador, os brasileiros só perderam com a alienação de empresas estatais e citou "as tarifas estratosféricas" na telefonia como exemplos.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse na terça-feira (23/04), no plenário do Senado, que retomada das privatizações pelo Governo Federal traz à lembrança do país os desastres da política de venda de bens públicos praticada pelo PSDB nos anos 90.
Requião deplorou que as lições do passado não sejam levadas em conta hoje, quando o governo privatiza aeroportos, poços de petróleo, portos. O senador desmontou ainda duas das principais argumentações dos neo-privatistas: eficiência privada, em contraposição à administração pública e a falta de recursos estatais para investimentos em infra-estrutura.
"Mentira que não há dinheiro. Quem financia as privatizações, desde lá de trás, é o BNDES. E o banco é o que? Eficientes as empresas de telecomunicações? Eficiente a administração da ALL nas ferrovias privatizadas? Eficientes as empresas de pedágio, que só arrecadam? Ora, por favor!", afirmou o senador.
O senador Roberto Requião leu no plenário do Senado, nesta segunda-feira (13), carta de entidades populares e sindicais a presidente Dilma Rousseff pedindo as suspensões dos leilões de petróleo e das privatizações de diversas hidrelétricas.
A carta diz que nada justifica mais essa alienação do patrimônio dos brasileiros e que a alegação de “ineficiência estatal” para entregar petróleo e usinas as multinacionais é falsa e desonesta.
Fonte: Jornal Rede Democrática
A carta diz que nada justifica mais essa alienação do patrimônio dos brasileiros e que a alegação de “ineficiência estatal” para entregar petróleo e usinas as multinacionais é falsa e desonesta.
Fonte: Jornal Rede Democrática
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