segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais

Organizada pela CGTB, CTB, CUT, NCST, UGT e Força Sindical, a marcha que será realizada no dia 6 de março, em Brasília, conta com apoio dos movimentos sociais e estudantil e promete reunir dezenas de milhares de trabalhadores, da cidade e do campo, na Esplanada dos Ministérios. 
Terá o propósito de entregar uma pauta de reivindicações ao governo federal, baseada na Agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

A intenção dos representantes das centrais é entregar essa pauta diretamente à presidenta Dilma Rousseff. Os representantes das centrais entendem que a data é pertinente, pelo fato de coincidir com as semanas iniciais dos trabalhos da Câmara Federal em 2013. Pauta Positiva da classe trabalhadora e do movimento social brasileiro, muito semelhante a do FST Nacional.

Os representantes das centrais definiram que o ato de 6 de março será chamado de “Marcha da Classe Trabalhadora por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho”. A ideia é não restringir o ato apenas para os sindicatos, mas sim, para outros setores da sociedade, como a juventude, por exemplo, se somem à atividade.

“Acredito que não podemos restringir o ato aos sindicalistas. Temos que dialogar e atrair outras forças para essa marcha, pois nossas reivindicações são de total interesse dos outros movimentos sociais do país”, defendeu.

O objetivo é demonstrar, mais uma vez, a capacidade de articulação do movimento sindical brasileiro, vindo reeditar as grandes marchas realizadas durante o governo Lula, que garantiram, entre outros avanços, a política de valorização do salário mínimo e outras conquistas.

Lembrando que essa marcha (ato) e outras atividades acontecerão paralelamente a ela, além de demonstrar os compromissos com a classe trabalhadora, deixar claro que já é hora de mostrarmos ao governo federal, que é preciso avançar mais, no sentido de adotar políticas mais ousadas para garantir o desenvolvimento do país.

Diante da definição de que a Agenda da Conclat, elaborada pelas centrais em 2010 (com exceção da UGT na época deste Conclat) - servirá como base para as reivindicações que serão entregues à presidenta Dilma.

As centrais sindicais organizadoras definiram oito pontos fundamentais como bandeiras para a marcha:

- Fim do fator previdenciário;
- Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
- Educação: 10% do PIB para o setor;
- Saúde: 10% do PIB para o setor;
- Reforma agrária;
- Valorização das aposentadorias;
- Ratificação das convenções 151 e 158 da OIT;
- Mudanças na política macroeconômica.

De qualquer maneira, é importante a marcha e o ato com as suas respectivas atividades previstas, pois amplia a pressão sobre o governo federal e o Congresso Nacional pela retomada dos investimentos públicos, em defesa da produção, dos direitos trabalhistas e dos aposentados, dos salários e empregos de qualidade, garantindo contrapartidas sociais e combatendo principalmente, a especulação e os abusos do sistema financeiro.

Nota: Quanto a organização das caravanas, e outros detalhes sobre a participação (7ª Marcha) são sob a responsabilidade das centrais sindicais, em seus respectivos Estados e, em suas respectivas sedes nacionais.

Por José Augusto da Silva Filho - Assessor Parlamentar e Político - Diretor Secretário Geral da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho.

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